sábado, 14 de novembro de 2009

O Natal (parte I) - Rabanadas da vovó



O Natal sempre teve uma conotação gastronomica na minha vida, desde muito pequena, além dos óbvios presentes esperados por todas as crianças, eu esperava aquela mistura maravilhosa de aromas e sabores que imantavam a minha casa ao começarmos a preparar o Natal. Até hoje ao preparar "as ceias" (no plural, porque hoje tenho a honra de prepará-las para várias famílias) fico feliz com aquele cheiro no ar.  Uma das tradições da minha família eram as rabanadas da D Ylva, minha linda avó, que antes de partir me ensinou como fazê-las, o segredo é o seguinte - fogo baixo, e claro paciência:

Rabanadas:

-Pão próprio para rabanadas (adormecido 2 dias de preferência)
-Leite (quanto baste)
-Açúcar (quanto baste)
-ovos (quanto baste)
-1 pitada se sal
-óleo
-manteiga
-mistura de açúcar e canela (também quanto baste)


Corte os pães em rodelas de cerca de 2 cm de espessura (corte meio inclinado para ficarem maiores) reserve. Misture o leite com açúcar (se for fazer 1 pão inteiro pode colocar 1 litro de leite e vá adoçando à gosto). Bata ligeiramente os ovos (uns 3) com a pitada de sal. Em uma frigideira média coloque uma quantidade generosa de óleo (tipo 1 dedo de altura da frigideira) e meio pacote de manteiga par esquentar. Quando estiver bem quente abaixe o fogo. Vá passando os pães primeiro no leite, deixando absorver bem, depois nos ovos batidos, e coloque-os para fritar até ficarem dourados dos dois lados (procure virar só uma vez para que as rabanadas não se quebrem soltando o leite), fogo baixo, o processo é lento mesmo, mas o resultado vale a pena. Conforme forem ficando prontas deixe-as escorrer um pouco em pepel toalha, e ainda quente passe-as na mistura de canela e açúcar. Uau, não vejo a hora de começar a prepará-las!!!

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